P.O.V Justin
__Então, o que você quer saber
sobre mim? – Engoli em seco, não estava preparado pra contar exatamente tudo
pra ela. Não sabia nem ao menos se era seguro, a única coisa que eu sabia é que
por alguma razão muito estúpida, eu queria fazer isso por ela.
__Como foi crescer em um lugar
como esse? Tipo, seu pai sempre foi tão importante e todo esse luxo sempre fez
parte de você... Como é não sentir falta de nada?
__Não é bem assim, Selena. Não é o luxo que
faz uma vida ser perfeita. Na verdade minha vida sempre foi... – Levantei as
sobrancelhas pensando em tudo que já havia passado, na minha infância, isso fez
todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. – Sempre foi uma droga. – Sorri pra
descontrair, ela me observava atenta.
__Como assim, uma droga? Quer dizer... Sua família é perfeita, vocês
moram em um lugar perfeito... Nem sempre foi assim?
__Se a questão é o dinheiro,
então sim, sempre foi assim. Sempre fui rico e vivi nas melhores condições.
Minha família é perfeita na frente das câmeras. Alias manter as aparências pros
meus pais é tudo. O resto não importa, nem ao menos eu. Meu pai parece ser o
melhor homem, o melhor marido e o melhor pai... Mas tudo que ele sabe fazer de
verdade é ser um completo babaca alcoólatra.
__Se manter as aparências é
tudo... Como eles concordam com você metido na máfia? Porque afinal, isso é o
oposto de ser um bom homem.
__Você acabou de dizer que eu não
sou um bom homem? – Ela arregalou os olhos e eu prendi o riso, pra parecer
sério.
__N-Não, mas... Ahn... Pra
sociedade, er... Sabe, pro emprego do seu pai, isso não é algo que é bom pra
imagem de um político.
__Relaxa, você tem razão. Eu não
sou um bom homem, mas eu não faço questão nenhuma de ser. Não nasci pra ser
honesto e muito menos pra trabalhar, pra ser pau mandado de alguém. – Sorri
amargo. – Meu pai faz tudo que os caras com uma posição acima dele pedem, ele é
um grande filho da puta. Eu nunca vou me submeter a isso, as coisas são como eu
quero e pronto.
__Já entendi, você não gosta
muito do seu pai... – Ela me olhou cautelosa e eu assenti rindo da sua cara de
assustada. Ela era tão ingênua, afinal. – Mas e a sua mãe?
__Minha mãe é a única razão pela
qual eu ainda aguento olhar pra cara do otário do meu pai sem arrebenta-lo. Eu
faria de tudo pra tirar ela dessa casa, pra levar ela pro Canadá junto com os
meus avós. Mas um governador sem esposa não pegaria muito bem. Então, ela
automaticamente obedece meu pai, ela está... Presa a tudo isso.
__E você é o independente que
resolveu se envolver com a máfia, ser tipo, um super cafetão? Seu pai deve estar orgulhoso. – Ela riu
debochada.
__Não é bem assim. Nessa casa,
estamos todos presos ao meu pai. Eu também preciso manter a porra da aparência
de bom moço. Meu pai não sabe que eu sou metido com a máfia, só minha mãe, ela
me dá cobertura e muitas vezes se ferra no meu lugar. – Senti meus olhos
brilharem, eu não ia chorar não na frente dela. – Eu me sinto um belo de um
filho da puta, mas esse é o único jeito de tentar livrar nós dois desse
inferno. E a máfia não é minha, é dos meninos, eu só invisto neles.
__Você não é um belo de um filho
da puta. – Ela encostou o rosto em meu peito passando a mão sobre meu rosto.
Fechei os olhos por um minuto sentindo o toque dela. Ah, aquela mulher... Ela
conseguia tirar meus sentidos mais machistas. Eu até conseguia sentir um
coração batendo fraco em meu peito, o que daria uma ótima história de amor, se
eu não soubesse que de fato, um coração ativo em mim era impossível. Por mais
que eu me esforçasse, a única função do meu coração era me manter vivo. – Você
está tentando proteger sua mãe, e isso prova que você é sim um bom homem.
__Não eu não sou. – Neguei
apavorado afastando sua mão e fechando os olhos, afastando aquele pensamento da
minha cabeça e rezando pra que ela o afastasse também. – Eu sou como meu pai.
Imundo como ele, eu... Eu não tenho mais esperança em mudar. E não pense que
estou sendo radical, porque apenas estou sendo totalmente sincero com você.
__Todos. Nós. Temos. Esperança.
Em. Mudar. – Ela sussurrou pausadamente e sua expressão ficou gélida. Seus
olhos estavam paralisados em uma das paredes do quarto. Ajeitei-me chegando mais
perto dela.
__Selena? Está tudo bem? –
Perguntei baixo e ela continuou parada, assustada, viajando em seus
pensamentos. Afastei uma mecha do seu cabelo que caía sobre seus olhos e
acariciei sua bochecha. – Vamos esquecer isso ok? Vamos falar sobre outra
coisa. – Ela demorou um tempo, mas depois olhou pra mim e assentiu devagar.
Puxei seu rosto para mais perto dando um longo selinho nela.
__Tudo bem, vou esquecer, eu
estou bem. – Ela sorriu, mas o sorriso não foi forte o bastante ou talvez
verdadeiro o bastante para chegar aos seus olhos e iluminar seu rosto.
__Agora vamos falar sobre você...
Por que foi trabalhar na boate?
__Foi o único jeito de recomeçar
minha vida. Era isso ou entrar pra vida do crime, você já me imaginou segurando
uma arma? Elas não combinam muito comigo. – Ri baixo assentindo e beijei o topo
da sua cabeça.
__Definitivamente não. E você não
entraria pra essa vida nem se me matassem e passassem por cima do meu cadáver.
Eu nunca permitiria. – Ela sorriu beijando minha bochecha. – E a sua família?
__Você não é o único que tem
alguns probleminhas familiares... – Seus olhos brilhavam e evitavam contato
comigo. – Eu não tenho mais família, nem ao menos sei mais o que é isso. Mas
respondendo algumas das perguntas que estão passando por sua mente agora... –
Ela suspirou. – Fui criada por meu pai e minha avó. Minha mãe era uma viciada
em todo tipo de droga que ela encontrasse. Qualquer uma era mais importante que
a família dela. Ela me abandonou com meu pai e minha avó quando eu tinha 10 meses.
Eu não me lembro dela, do seu rosto, mas quando eu era pequena, quando eu ainda
morava no orfanato, eu conseguia sentir o seu cheiro, toda vez que chorava. Eu
não sei como reconhecia, mas tinha certeza que era o seu cheiro. Aquilo sempre
me confortava, mas depois foi só mais um motivo pra me deixar com raiva. Porque
o cheiro dela me rodeava, mas ela nunca esteve ao meu redor.
__Espera aí, orfanato? E... Seu
pai e sua avó?
__Parece que temos muito mais em
comum do que você imagina. – Ela sorriu triste. – Meu pai era traficante, foi
assim que conheceu minha mãe. Ele era outro viciado e outro alcoólatra
miserável, mas pelo menos cuidava de mim. Às vezes ele bebia demais, ou
cheirava demais e acabava me batendo sem motivos. Eu me lembro de... – Sua voz
ia ficando cada vez mais baixa e ela parecia lutar contra as suas lágrimas. –
De... Dormir com as prostitutas que ele trazia pra casa. Todas elas dormiam com
ele em troca de drogas. Alias uma vez eu pedi para que ele me contasse uma
história para eu poder dormir, e ele sentou ao lado da minha cama... E ele
bebia alguma coisa em uma garrafa grande que pra uma garota de cinco anos, era
como água, uma água especial pro ‘’papai’’ porque ele carregava sempre aquela
maldita garrafa com ele. Ele me contou sobre como uma linda moça chamada Mamãe
foi atrás de um homem rico e poderoso chamado Papai pra poder pegar um
pouquinho de pó. – Ela fechou os olhos respirando fundo, uma sensação ruim
começava a se formar dentro de mim, como se eu sentisse dor pela dor dela.
Caralho era só uma garotinha maltratada, que tinha visto coisas demais quando
ainda nem sabia amarrar o tênis. – Pra mim, o tal do pó era um pó mágico ou
alguma coisa do tipo. Eu achei que a história ia ser feliz, que eles iam se
apaixonar, se casar... Mas ao invés disso, ele me falou, em palavras cruas, que
a Mamãe havia prometido favores para o Papai e havia desistido. O Papai não
aceitou e acabou forçando a Mamãe a pagar os tais favores. E então, eu nasci. –
Engoli em seco, aquilo era demais, demais pra suportar. – Como se pra aumentar
minha autoestima, ele tivesse me contado que além de não ser bem vinda naquele
lugar, eu ainda tinha nascido por causa de um estupro idiota que ele havia
cometido.
__Selena... Você não precisa me
contar isso, se não quiser... Eu sei que pode doer e eu não quero te ver
sofrer...
__Doer? Não se preocupe com dor
Justin. Eu não sinto mais isso, não com essa história. Talvez minha história
trágica mereça uma adaptação pra filme, talvez ela seja muito mais criativa e
mais impactante que Titanic, mas pra mim, é só mais um show de horrores sem
graça. E já que comecei, eu vou até o final.
__Tudo bem, como quiser... –
Assenti assustado.
__Mas como sempre existe aquela
luz no fim do túnel, eu tinha minha avó. Ela era maravilhosa. A única pessoa da
minha família que eu amei de verdade. Ela aguentava todo o estilo de vida do
meu pai, todas as grosserias dele, por amor a ele e a mim. – Ela soltou um
sorriso como se recordasse de uma lembrança boa. Mas logo, seus olhos
escureceram novamente. – Enfim, como eu tenho o dom de perder as pessoas que me
rodeiam. Ela se foi. Ela prometeu que nunca me deixaria, mas... Deixou. Me
deixou sozinha com aquele homem assustador, e logo depois, ele me largou em um
orfanato. Talvez por se sentir culpado de ver que havia deixado morrer a pessoa
que mais amava ele, e a que eu mais amava. – Seus lábios tremeram e duas
lágrimas escorreram de seus olhos, que agora estavam tão tristes como sua
história. – Ele negociou sua própria mãe, a pessoa que lhe deu a luz, em troca
da merda dos seus negócios. Ele mandou mata-la para poder salvar o seu tráfico,
o seu nome, a sua própria pele. Ele era um homem terrível, ele era o monstro
que me aterrorizava todas as noites naquele orfanato. Eu passei nove anos da
minha vida naquele lugar, sem falar com ninguém, sem nenhum amigo, só sentindo
o cheiro daquela vagabunda e tendo pesadelos com aquele medíocre. Ali eu
percebi, dia após dia, que eu estava sozinha, e que no final, eu não servia pra
nada. Eu nem ao menos deveria ter nascido e por isso... Por isso as coisas não
davam certo comigo. – Suas lágrimas se multiplicaram e logo seu choro ficou
forte, acompanhado de soluços. A abracei forte e senti meus olhos arderem.
Aquilo era muito pra engolir, ela havia passado por muita coisa sozinha... Tão
magoada e complexada, aquilo me dava à obrigação e a vontade de não larga-la
nunca.
__Shh... Nunca mais na sua vida,
diga que você não serve pra nada. Você é a mulher mais linda e forte que eu já
conheci. Você merece muito, muito mais do que aqueles que te colocaram no
mundo. E eu tenho certeza, que sua avó ficaria feliz em ver que você não desistiu
em nenhum minuto, que você continuou aqui, ela deve estar orgulhosa de você. –
Eu me sentia desconfortável em não saber o que dizer, mas aquilo era o melhor
que conseguia.
__Eu não sou forte Justin, eu sou
fraca, eu me deixei levar... Eu fiz tanta coisa errada e eu não fui boa o
suficiente pra dar orgulho a ela, você não sabe o que aconteceu depois que saí
do orfanato, eu errei eu...
__Ei, ei, isso não importa mais,
ok? Vamos enterrar esse passado, nada mais importa. Agora você tem a mim, e eu
vou estar aqui por você. Eu vou fazer o máximo pra estar tudo bem? Tudo vai se
resolver... – Beijei o topo da sua cabeça e sequei algumas lágrimas que ainda
molhavam seu rosto. – Vista isso, você está tremendo. – Peguei minha camisa que
estava jogada no chão e a vesti com ela.
P.O.V Selena
Ficamos minutos, ou talvez horas,
eu não sabia ao certo, em silêncio, os braços do Justin me envolviam com força
e eu estava sentada entre as pernas dele, com a cabeça apoiada em seu peito nu.
Ele havia me falado coisas tão doces e tinha sido tão atencioso comigo naqueles
últimos dias... Mas talvez era só porque ele estava com pena de mim, da minha
história. Talvez ele só estava tentando ser legal comigo para eu me acostumar a
morar com ele, talvez ele só quisesse continuar me levando pra cama. Eu e meu
lado pessimista de sempre, ele sempre me perturbava. Principalmente quando o
assunto era sexo. Eu tinha essa mania de me sentir um objeto de desejo para todos
eles, e agora com o Justin, parecia que minha insegurança só aumentava. Mas eu
precisava perguntar, precisava usar um dos conselhos que Ashley me falou.
Precisava testa-lo. Olhei para o seu rosto sereno que antes olhava o nada e
agora estava me encarando. Ele sorriu de
lado e afundou o rosto em meu pescoço, inspirando forte e depois começando a
deixar uma trilha de beijos por ali. Fazendo todos os meus pelos da nuca se
arrepiarem e eu soltar um gemido baixo. Mas eu precisava perguntar, não podia
me deixar levar mais uma vez, porque sabia que se continuasse com essa dúvida
na cabeça, ela me perseguiria até eu estragar tudo e afasta-lo de mim.
__
Justin... Última pergunta, er... O que fizemos antes? - Engoli em seco
esperando por sua resposta.
__Ahn... Amor? - Ele respondeu confuso,
fazendo a pergunta mais para si mesmo do que para mim e parando de beijar meu
pescoço, me olhando assustado e ansioso.
Senti todo o sangue de
meu corpo parar e se concentrar em minhas bochechas, o encarei no fundo dos
olhos, sentia meus olhos brilharem e foi aí que mesmo tentando evitar parecer
uma idiota, foi mais forte que eu, eu sorria feito boba olhando pra ele e ele
sorriu de volta, mais rindo de mim do que sorrindo. Mas isso não importava
agora, ele tinha dito amor! Aquela palavrinha mágica que fazia todo o meu mundo
começar a girar mais devagar ainda. Amor, poxa, amor! Isso não significava que
ele me amava, mas isso era mais. Mais que só sexo, e ele sentiu isso também,
não foi algo a mais que sexo apenas pra mim. Sentia borboletas invadirem meu
estômago e fazerem a festa, enquanto eu continuava sorrindo feito boba pra ele.
Agarrei seu rosto o puxando para perto e o beijando, mais intensamente do que
das outras vezes. E dessa vez, eu não tinha pressa, não tinha desejo de sexo,
apenas desejo dele. Dele e da felicidade que ele trazia.
Suas mãos agarraram minha
cintura me virando para ele me fazendo sentar em seu colo, envolvi minhas
pernas em sua cintura, separando –infelizmente- seus lábios dos meus para poder
respirar. Sua mão levantava minha blusa devagar enquanto eu massageava seu
cabelo, voltando ao nosso beijo. Ah, eu o queria e como o queria. Ali, naquela
hora e pra sempre.
(...)
__O que você achava de
eu fazer nosso jantar? – Justin me perguntou atencioso enquanto mexia em meu
cabelo.
__O que? – Comecei a
rir, um pouco mais descontrolada do que o normal, deveria ser a felicidade que
a palavrinha ‘’Amor’’ havia me causado.
__Você está debochando
de mim? – Ele perguntou levantando as sobrancelhas.
__Claro que estou!
Sabe, você não tem cara de quem faz comida... – Ri mais ainda o imaginando
queimando um miojo ou algo do tipo.
__EI! Todos temos
esperança em mudar, esqueceu? – Ele piscou pra mim repetindo a frase que eu
havia falando algumas horas atrás, só que sem todo o drama. – Eu posso tentar
fazer alguma coisa pra gente comer. Por favor, eu quero tentar.
__Você está implorando
pra fazer o jantar? – Perguntei rindo e ele assentiu confuso. – Claro que você
pode fazer. Quem eu sou eu pra te impedir afinal?
__Você é Selena. A
mulher que mora comigo, divide a cama comigo, que é linda, que fica totalmente
engraçada quando está brava ou com vergonha, como agora. – Ele apontou sorrindo
pra mim que já sentia minhas bochechas corarem. Mas por que diabos ele tinha
que fazer essas coisas comigo? – Você também é muito gostosa, repito, muito
gostosa, e é ótima na cama e...
__Já entendi Justin. Eu
sou legal e você está falando essas coisas pra me constranger. Agora pode ir
fazer o nosso jantar, por favor?
__Não é pra te constranger! É a
verdade, é o que eu sinto. – Ele tentou fazer uma cara de magoada, mas logo
depois começou a rir. – Tudo bem, foi pra te deixar envergonhada, mas não foi
mentira. Você realmente é muito boa na cama, alias você tem uma ótima posição
na minha lista... – Comecei a ficar quente novamente, ele era um idiota.
__JUSTIN. JANTAR. AGORA! –
Levantei da cama indo até o banheiro e trancando a porta, lavando o rosto.
Conseguia ouvir as gargalhadas dele enquanto ele saía do quarto e descia as
escadas em direção à cozinha. Aquilo me fez sorrir, mais uma vez, feito uma
idiota. Mas pelo menos, eu estava feliz assim, sendo aquela idiota.
Tomei um banho lavando bem o
cabelo que agora já cheirava a... Sexo. A sexo, a Justin e a suor. Era uma
mistura ótima para lembranças, mas péssima para a aparência dele. Saí do
banheiro e vesti um shorts e uma blusa qualquer afinal, ficaríamos em casa.
Estava secando o cabelo com a toalha quando Justin adentrou o quarto com uma
cara de decepcionado.
__O que foi? – Perguntei
preocupada saindo do banheiro.
__Chaz me ligou e pediu para que
eu fosse à boate, tenho uma reunião com um futuro investidor. – Aquilo me
desanimou e acho que ele percebeu, pois caminhou até parar em minha frente, a
distância entre nós era mínima. – Olha, eu realmente não queria isso. Eu queria
ficar aqui com você, queria fazer nosso jantar, estava até procurando uma
receita na internet... – Ele falou cabisbaixo me fazendo rir fraco. – Mas é
importante, não posso deixar eles na mão.
__Tudo bem, eu entendo... Não
quero atrapalhar seu trabalho, só não queria ficar sozinha aqui. Hoje é meu dia
de folga na boate e essa casa meio que... Me assusta sem você nela.
__Você não quer ir comigo? – Ele sorriu
empolgado. – Afinal, é só uma reunião, é pouco tempo e depois podemos
aproveitar a noite lá. O que você acha?
__Eu estava torcendo pra você
falar isso. – Sorri boba e ele riu assentindo e me puxando pra perto, me
beijando.
__Então vai se arrumar, você tem
meia hora. Vou trabalhar um pouco no escritório e depois subo aqui, e por favor,
sem atrasos. – Assenti dando um selinho nele e me virando animada pro
guarda-roupa escolhendo uma roupa pra vestir, ele riu me deixando sozinha no
quarto.
Ia ser uma noite perfeita pra
aproveitar cada vez mais dele e me apresentar formalmente pra todos os
coleguinhas dele.
Obrigada por todos os comentários, sério!!!
E até mais, bjão uhdudhud
eu vou tentar ficar viva até o final gabi a~sdlka~sçls~çdlasdlkf amei amei amei, que nhonhonho esse capitulo, <3333333333333333 /@oshmarie
ResponderExcluirnão achei que ficou tanto dramático assim, eu amei ele *-* Aliás, vc posta uma média de qnts cap por mês? /@verdedasel
ResponderExcluirAção?
ResponderExcluirIsso é bom?
Espero q sim
Continua
Bjs
ameeeeeeeei <3
ResponderExcluire a propósito, tu tem twitter?