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terça-feira, 12 de março de 2013

Capítulo 13- Let The Games Begin.

P.O.V Selena
Três semanas depois...
A luz que invadia violentamente o quarto me fez despertar. Passei a mão pelo espaço vazio em meu lado. Mas é claro que ele não estava mais ao meu lado, eu não esperava mais sua presença. Levantei-me indo até o banheiro e colocando a banheira para encher, era tudo tão novo. Toda aquela casa era de algum modo, minha. Um dia, eu iria pagar por ela, simplesmente não aceitava ter todo aquele luxo sabendo que não fiz nada para merecê-lo. Eu simplesmente comecei minha nova vida do jeito mais estranho possível, morando junto com um cara uma semana depois de conhecê-lo. A história é ridícula, é improvável para a maioria das pessoas, é loucura, mas é real. É a minha vida agora.
Despi-me da camiseta do Justin que usava para dormir e entrei no chuveiro, deixando a água molhar meu cabelo e depois todo meu corpo sem aviso prévio. Fechei o restrito entrando na banheira e fechando os olhos, encostando a cabeça na borda. Eu estava perdida, estava confusa, estava no meu próprio inferno pessoal. Um mês com Justin já havia me dado tantas aventuras para contar... Afinal, contar para quem, se eu não conversava mais com ninguém? Tudo que sabia fazer era ficar em casa e me lamentar por não ser mais quem eu costumava ser. Comecei a me ensaboar pensando no que faria para o tempo passar mais rápido. Sabia que Justin ficaria o dia todo fora resolvendo o novo grande objetivo dele e dos meninos: Derrubar a nova gangue que havia atacado eles na boate e em diversos outros lugares. Essa história me assustava um pouco, mas esse não era o grande problema. O que me incomodava era ficar desinformada, desconectada de tudo, eu queria participar, afinal, minha vida também estava na jogada. E passar o dia todo na nova casa conversando com decoradores e arquitetos não era bem o tipo de ajuda ao Justin que eu queria dar. Aquela casa também me assustava e me irritava, mas por um lado eu me sentia tranquila por não me sentir mais tão intrusa quanto na casa de seus pais.
Depois de passar muito tempo refletindo dentro da banheira e passar mais tempo ainda passando hidratante em meu corpo e tentando dar um jeito em meu cabelo, havia tomado uma decisão. Eu iria participar do plano deles, eu tinha que participar, era o meu direito. Eu sabia muito bem que Justin ia surtar e seus gritos iam ecoar pela casa toda, mas já tinha me preparado psicologicamente para isso. Coloquei uma roupa para enfrentar o dia, que eu já estava calculando que seria longo.
Fui até a cozinha e me sentei na bancada, conversando um pouco com a empregada que estava ali e preparando um suco de laranja para mim logo depois. Comida era uma coisa que eu não admitia que fizessem para mim, a não ser quando Justin ou os meninos estavam em casa. Mas quando estava sozinha, toda a comida era preparada por mim, assim como a organização do quarto e dos lugares por onde passava. Era a única coisa que fazia pra me distrair, já que como todos estavam em perigo, eu finalmente havia cedido e deixado de trabalhar na boate, depois que um dos seguranças foi procurado por um dos caras da gangue e ameaçado, eles estavam em busca de mais informações sobre mim, mas o cara era novo e realmente não sabia de nada. Mas sempre passava lá para conversar com a Ashley, era tudo muito rápido e eu preferi deixar ela fora de todo esse assunto. Ela iria surtar e apesar de tudo, eu estava muito bem protegida e feliz morando com Justin, não queria gerar mais confusão ou ódio entre os dois. Apesar de toda pressão que Justin estava passando, ele estava tendo atitudes contrárias as que eu esperava, era o tempo todo doce e paciente comigo, e sempre se controlava para não discutir, me deixando falando sozinha ou parando de falar alto e ficando sozinho. Depois tudo se resolvia no... Sexo, claro. Era o nosso pedido de desculpas mais sincero, a forma mais divertida e linda de manter um acordo, de provar que estava tudo bem.
Eu não podia reclamar dele e de tudo que ele estava me proporcionando, além de que eu havia descoberto tanto sobre ele e seu trabalho nas últimas semanas. E tinha Chaz também, que sempre vinha me visitar quando tinha uma folga com os meninos e me ouvia desabafando ou me fazia rir. Eu sabia que Justin era contra essa ideia, mas no final de tudo, se não fosse por Chaz, eu ficaria no pé dele o tempo todo, sem falar que me sentiria mais confusa e sozinha. Ele não podia me privar disso e já tinha entendido muito bem. Nossa discussão sobre o Chaz foi encerrada na noite em que nos mudamos pra nova casa dele.
Flashback On
__Gostou?
__Uau... É linda Justin. É tudo muito lindo.
__É, está ficando realmente muito legal, mas ainda faltam alguns detalhes. – Ele sorriu observando a grande e nova sala dele. – Vamos, vou te mostrar nosso quarto.
__Seu quarto.                                      
__NOSSO quarto, Selena. Você mora comigo, esqueceu?
__Mas não somos casados e eu não te ajudei a pagar a casa. Então ela é sua. – Ele bufou e me olhou impaciente, eu simplesmente dei de ombros. Essa era a mais pura verdade.
__Posso, por favor, chamar de nosso? – Ele sorriu docemente, mas eu sabia que era forçado. – Eu vou me sentir melhor assim, amor.
__Por favor? Amor? Sorrisinho? – Revirei os olhos rindo. – Quem é você e o que fez com o Justin?
__Idiota. – Ele riu. – Aqui é o no... O quarto. – Ele abriu a porta e me puxou pela mão até o quarto – será que eu posso chamar isso assim?- luxuoso que iríamos dormir.
__Nossa. Vamos dormir nós e mais quantos? – Ri observando o espaço exagerado do quarto.
__Espero que só nós. – Ele me olhou sério. O senso de humor mandou um olá, Bieber! Comecei a rir, ele era um otário controlador mesmo.
__Do que você está rindo?
__De você! Estou rindo de você! – Sorri feita boba pra ele e a careta que ele fez poderia derreter meu coração todo em questão de segundos.
__Isso merece uma punição, Gomez. Não gosto que debochem de mim! – Ele me puxou para mais perto colando nossos corpos, ri safada pra ele, que me puxou pela cintura e me derrubou na cama, caindo por cima de mim.
__Bieber! Você vai me matar, seu obeso!
__Dói quando eu faço isso? – Ele soltou um pouco o peso, me pressionando contra a cama. Dei um gemido de dor e hm, algo mais. – E isso? – Ele soltou todo o peso e eu dei um grito, o que provocou risos nele.
Rolei na cama ficando por cima e o encarando, com o rosto vermelho de suor e com dificuldade pra respirar. Sua risada foi cessando e sua respiração quente batia contra meu rosto, o puxei para mais perto selando nossos lábios e logo depois começando um beijo mais intenso. 
E como o destino sempre foi muito irônico comigo, meu celular começou a tocar. No começo Justin resistiu e não me soltou, murmurando alguma coisa do tipo “Deixa tocar”, mas depois que eu mordi seu lábio um pouco forte demais ele parou.
__Pode ser importante!- Sussurrei pegando o celular na bolsa e ele revirou os olhos passando o dedo pelo lábio onde eu havia mordido. Era Chaz, estranhei, mas atendi – Mantendo o cuidado de não citar o nome dele nenhuma vez durante a breve conversa. -
__Quem era? – Puta merda. Eu estava rezando tanto pra ele não me fazer essa pergunta.
_Era... Hum... Chaz. Ele ligou pra ver se eu estava bem e se você estava mais calmo.
__Aquele merdinha... – Justin bufou. – Ele não tem nada em que se meter na nossa vida.
__Ele não é um merdinha Justin. E você está sendo babaca de novo. – O olhei feio e ele deu de ombros. – Ele é meu amigo agora, ele só queria saber se eu estava bem. Depois da noite louca que todos nós tivemos, e da sua atitude infantil no galpão, isso não é ser gentil?
__Sei muito bem porque ele é gentil assim. – Justin murmurou e eu taquei uma almofada nele.
__Para!
__Parar com o que? Ele está dando em cima de você na cara dura e você fica dando todo esse mole! Você quer que eu fique de boa com isso?
__Quero! Porque ele não está dando em cima de mim. Ele é meu amigo Justin, AMIGO.
__Só você não percebe porra! ELE TE QUER NA CAMA DELE! – Justin passou a mão no cabelo, percebi que ele fazia isso quando estava nervoso. – Mas tudo bem, pode ir ficar com seu amiguinho se quiser.
__Nada que você fale vai me impedir de ver o Chaz. Vou continuar falando com ele, com ou sem o seu consentimento!
__Então é assim? – Ele riu irônico. – Vai ficar de casinho com Chaz com ou sem meu consentimento? Se eu fizesse isso com a Ashley você não ia gostar.
__NÃO É CASINHO, SOMOS AMIGOS, PORRA! AMIGOS! Você nunca teve nenhuma amiga?
__Claro que sim! Você é minha amiga. – Ele sorriu me puxando para o seu colo, estava de frente pra ele.
__Amigas de verdade Justin. Sem beijos, sem maldade... Apenas amiga.
__Até sem sexo? – Ele perguntou e eu assenti. Ele ficou um tempo assimilando e depois me olhou com confusão no olhar. – Eu nunca tive uma amiga assim, esse tipo de amizade é sem graça.
__Seu filho da puta pervertido! – Ri pra ele e puxei sua nuca, retomando nosso beijo.
Flashback OFF
Depois de passar muito tempo me lamentando por não ter o que fazer naquela mansão, uma luz me atingiu. Eu iria até a boate de Justin e conseguiria informações sobre essa nova gangue. Eu ia conseguir participar do plano deles e ainda me ocuparia o dia todo. Coloquei minha coturno de sempre, eu nunca deixava ela e fui até a garagem do Justin, destravando um dos carros dele. Não me sentia tão feliz por ter que usar seus carros, mas era o único jeito de sair daquela casa.
Programei o GPS pra me levar até a boate principal de Justin, já que sabia que ele e os meninos ficariam no galpão o dia todo. Pensei várias vezes em ligar para Justin, mas afinal, eu queria ir em frente com isso ou o obedecer que nem uma cachorrinha e ficar em casa o dia todo? Eu com certeza ficaria com a primeira opção.
Me olhei no retrovisor, eu estava confiante, o sol brilhava lá fora e eu coloquei meus óculos escuros que Ashley havia me dado de presente de natal. Depois de alguns minutos rodando a rodovia e cantando alto junto com as músicas que passavam em uma estação de rádio popular qualquer, cheguei a tão grande e intimidadora boate (ou bordel?). Era difícil assimilar que eu estava junto com um dos donos de tudo aquilo, que eu fazia parte dessa vida agora. E como diz o ditado “Ta na chuva, é pra se molhar”, já eu, iria me encharcar. Adorava essa adrenalina, o sangue pulsando em minhas veias, minhas pernas tremendo. Eu queria mais, muito mais do que a sensação que havia sentido na boate e em um dos ataques que estava presente. Mas dessa vez, eu iria derrota-los. Ia ser olho por olho e dente por dente, como os meninos haviam falado, e eu apenas iria dar uma ajudinha.
 Estacionei o carro em uma vaga na frente da boate e saí, parando em frente a grande porta que estava aberta, porém, não havia ninguém dentro. Apenas alguns seguranças e algumas serventes limpando o lugar para a grande noite que o lugar teria. Tirei o óculos e fui entrando, mas logo fui barrada por um grande armário de terno. O olhei assustada e ele me encarou sem expressão nenhuma.
__A entrada para as putas é na porta dos fundos. Vaza. – Ele me empurrou com brutalidade para fora.
__Como?
__Eu disse, sua vadia desgraçada, que a entrada para as putas é do outro lado. Você já deveria saber. – Ele me olhou superior e tudo que tive vontade de fazer foi rir, e foi isso que eu fiz. – Como ousa rir de mim, vagabunda? Se eu conto uma coisa dessas pro chefinho ele corta sua cabeça! – Gargalhei dessa vez e ele apertou meu braço com força.
__Me solta, seu nojento! – Falei alto tentando soltar meu braço, mas ele continuou, me encarando mortalmente. – Você por acaso sabe quem eu sou? Eu moro com o seu “chefinho” e acho que quem vai perder as cabeças é você! – O sorriso que ele tinha no rosto logo desapareceu e ele me soltou, voltando a postura novamente.
__Se-senhorita Gomez? – Assenti agora me fazendo de superior. – Me desculpa, por favor, não conte nada para o Senhor Bieber... Sinto muito, prometo que isso não vai mais acontecer. – Ele estava sem graça e seu tom de voz era baixo.
__Olhe, eu posso manter isso em segredo. Mas você vai ter que me levar ao escritório do Justin.
__Não posso fazer isso, Senhorita Gomez. Desculpe.
__COMO NÃO? EU sou a mulher dele, posso entrar no escritório dele!!!
__Eu recebi ordens bem claras para não deixar ninguém além de Bieber entrar em seu escritório, ainda mais sem sua permissão ou sem ele.
__Escuta aqui cara. – Eu precisava mantê-lo em jogo, precisava deixa-lo assustado. – Eu estou realmente tentando manter um acordo e pelo que vejo, quem está em apuros por aqui. Eaí, vai deixar eu entrar, ou quer que eu conte a minha versão da história para o Bieber?
__Sua versão da história? – Ele parecia incomodado e sua postura foi se desfazendo. Sorri para mim em meu consciente. Estava dando certo.
__Você realmente está pronto para dar adeus para sua vida e tudo que envolve ela?
__Olha Senhorita Gomez... Eu... Eu... – Levantei uma sobrancelha o encarando e apontei o relógio que estava em meu pulso, o avisando que o tempo estava passando. – Tudo bem, me acompanhe. 
Ele virou de costas pra mim me levando até o escritório de Justin e eu sorri vitoriosa. Era realmente um bom dia, e era ótimo se sentir no controle! Todos na boate me encaravam inferiores, as meninas que dançavam tinham até certa admiração e inveja no olhar... Pobres meninas apaixonada e esnobadas pelo cruel Justin Bieber, era de sentir pena mesmo.
Ele abriu o escritório para mim e saiu me deixando sozinha no espaço de trabalho do Justin. Passei a mão pela mesa pensando por onde começar. Bati o olho no laptop em cima da mesa e o liguei, sabendo que alguma informação eu iria arrancar de lá. Para a minha sorte, o computador não tinha senha, o que era muito estranho, afinal, Justin era tão burro assim?
Depois de um longo e cansativo tempo procurando por algo no computador, desisti. Não havia nada, infelizmente –ou felizmente- Justin não era nem um pouco idiota. Resolvi procurar algo nos armários, mas só havia fichas de funcionários, documentos da boate e contas. Procurei algo escondido em todas as pastas revirei tudo, mas não achei nada. Sentei em sua cadeira confortável suspirando alto e olhei para o teto. Eu precisava de uma luz, precisava achar alguma coisa. Eu não ia conseguir parar, não ia conseguir nem ao menos dormir se não achasse nada. Eu tinha chego até ali, não iria desistir tão cedo.
Estava tentando lembrar qualquer coisa que havia ouvido Justin falar no telefone, qualquer coisa suspeita, mas ele  realmente estava disposto em não me meter nisso. Não havia nada, não me lembrava de nada. Bufei observando a caneta que mantinha sobre os dedos, a passando de uma mão para outra, até que a deixei cair. Me abaixei para pegá-la e para completar meu dia triunfal, bati a cabeça na mesa. Eu realmente ficaria muito brava, se não tivesse batido naquela parte da mesa. Senti algo gelado e me deitei, ficando embaixo da mesa e observando o que tinha encontrado. Havia batido a cabeça em uma arma, um revólver, pelos meus olhos, simples e um papel enrolado nela. Eram vários rabiscos e números. Peguei o revólver e o papel, sentando na cadeira novamente e o analisando melhor. O tal rabisco era um nome “The X Team” e os números viam logo embaixo. Li e reli até que aquela luz que eu tanto pedi durante a tarde apareceu. Liguei o computador novamente e dessa vez fazia tudo com pressa.
Rodei os arquivos, várias e várias vezes, mas é claro que ele não ia deixar uma pasta assim pública.
Assisti e li alguns tutoriais para aprender a invadir sistemas e achar pastas secretas, mas aquilo era muito para mim. Quase chorava de tanto nervosismo e ansiedade que se concentrava em mim, eu precisava conseguir. Eu só precisava achar uma pasta secreta e provavelmente descobriria um tesouro.
Entrei no sistema do computador e comecei entrar em pastas e mais pastas e digitar diversas coisas, até palavras e frases sem sentido algum. Quando fui tentar o óbvio e digitei “The X Team” no campo de busca geral do computador. Uma pasta seguida de diversas outras derivadas do arquivo principal apareceu. Gritei e vibrei alto, descontando toda minha felicidade e meu nervosismo. Assim que cliquei na pasta maior, diversos número e códigos começaram a aparecer na tela, fui lendo atentamente e apertando as devidas teclas que o computador pedia, até que um espaço para a senha apareceu, segui minha intuição que quase não foi precisa, pois os números faziam total sincronia com aquela pequena barra branca. Digitei eles com cuidado, era agora ou nunca.
Depois de uma série de códigos e palavras que só Drake entenderia, meu precioso tesouro apareceu para mim. Ficha de suspeitos, endereços e fotos. Fotos dos ataques, fotos dos capangas, fotos dos suspeitos, fotos e toda a ficha criminal e todas as informações pessoais de cada um deles. Li um pouco de todos, mas a maioria parecia ser inútil. Escolhi ficar com a pasta de um tal de “Garrick”, o famoso “Paul” e o que eles acreditavam ser o chefe “Anônimo”. Por incrível que pareça, não havia nenhuma suspeita ou prova do tal líder da nova gangue. E era isso que causava tanta revolta nos meninos, e tanto medo em mim.
Entrei em uma pasta derivada, onde só havia endereços e fui lendo e tentando reconhecer um por um, até chegar ao que parecia ser o principal (as sinalizações que tinham nele me comprovava isso). Então era isso, eu iria atrás de algum deles, ou alguns e descobriria algo sobre esse cara misterioso.
Imprimi algumas fichas e o endereço do que parecia ser um dos picos mais escondidos deles. Observei o revólver, eu não fazia ideia de como segurar aquilo. Minhas mãos tremiam, mas mesmo assim eu agi por impulso, o colocando dentro da bolsa. A metade da minha tarde já havia passado, mas eu não me importava. Meu dilema maior era: Ir ou não ir?
Me faltava coragem, e como faltava. Eu parecia e me sentia como uma garotinha indefesa, uma estúpida e fraca garota. Suspirei, fechei os olhos, taquei objetos na parede, andei de um lado para o outro, puxei meus próprios cabelos... Não conseguia me decidir.
Lembrei-me de todas as vezes que fui fraca, de todas as vezes que deixei os outros me atingirem e me atacarem. Lembrei dos maus-tratos de meu pai, do orfanato e de John. Depois de ter arrepios familiares, afastei as lembranças. Uma nova vida, uma nova Selena. E a nova Selena iria combater seu medo, porque a nova Selena podia fazer isso.
Como em um passe de mágica, meu sangue voltou para o meu rosto, minha postura se endireitou e minha determinação reapareceu. Peguei minha bolsa organizando mais ou menos as coisas como estavam antes de eu invadir –por uma boa causa- o escritório de Justin. Tranquei a porta atrás de mim e saí da boate, sem falar ou olhar pra ninguém.
Entrei no carro, me olhei no espelho umas duas ou vezes e girei a chave. Era a hora, hora de ser forte novamente. 

9 comentários:

  1. Continua, por favor! Estou viciada nessa história!!

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  2. meu deus
    posta logo nao demora to muito curiosa

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  3. omg
    Não demora plmdds!!!

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  4. Continua
    Rapido pfvr
    Não demora a postar n ta
    Bjs

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  5. leitora nova jsjdjsjfje
    nem vou falar que li todos os capitulos em menos de 1 hora jsbfjs
    sua fanfic é viciante, e muito perfeita tambem jwndjsjd
    sou uma leitora muito chata e exagerada entao nau se assuste comigo jajdjs
    poooooooosta logo please
    beeeeeeijos2

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  6. Continuaa Por favor!!
    Leitora nova, sempre releio os capitulos quando tenho tempo livre!!

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  7. O.M.G ,Sou leitora nova, amei a historia, mal posso esperar pros próximos capítulos. Impecável!

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