P.O.V Justin
Ela me empurrou na cadeira e se
virou, dando visão para seu cabelo que quase batia no seu lindo traseiro. Ela
se virou novamente para mim e sorriu. Um sorriso safado, técnico, excitante.
Segurou com uma das mãos uma barra de ferro e passou uma perna por ela. ‘’Strip’’ do Chris Brown tocava ao fundo e eu
pressionava meus lábios com força, me retorcendo para não agarra-la no mesmo
momento. Ela começou a esfregar o corpo
sensualmente pelo ferro e senti meu membro endurecer totalmente. Seus cabelos
se movimentam junto com seu corpo, que acompanha o ritmo da música. A morena se
aproximou mais de mim e sentou em meu colo, mordiscando o lóbulo da minha
orelha e colocando suas mãos nas minhas, me guiando até o fecho de seu sutiã.
Deu um sorriso safado tentando abri-lo, um sorriso se formou no canto de sua
boca quando minha ereção encostou-se a sua coxa, ela negou com a cabeça e
voltou até a barra. A música trocou e começou ‘’Dance For You’’ e ela se virou
novamente de costas pra mim, abaixando com as mãos acima da cabeça. Depois
subiu lentamente e tirou o sutiã, virando-se para mim, e eu apenas apreciei
aqueles seios já enrijecidos e porra, que seios maravilhosos! Voltei minha
concentração para ela, que agora subia no ferro e rodopiava, deixando seus
cabelos voarem e seus peitos pularem acompanhando seu quadril. Ela se encostou
à barra de frente, levou suas mãos até a barra da calcinha e foi descendo
apenas as alças e depois as voltando. Isso sim era tortura, estava louco para
acabar com o seu trabalho e rasga-la inteira. Mas provavelmente, ela me
colocaria pra fora da cabine e eu estava muito excitado pra sair dali sem sexo.
Depois de brincar muito comigo, ela tirou toda a calcinha e voltou a se
encostar-se àquele ferro, agora, sua intimidade também era esfregada ali, o que
estava me deixando mais louco que o normal.
Ela veio até mim e se sentou em meu
colo novamente.
__Sou ou não tudo aquilo que dizem?
– Ela sussurrou em meu ouvido e eu pressionei os lábios com força assentindo,
agarrando sua cintura. Ela encarou meus olhos e eu encarei os seus de volta,
eles eram grandes, intensos, misteriosos. Encarei sua boca carnuda entreaberta
e já estava ofegante. Aproximei meu rosto do seu, ainda encarando seus olhos e
ela os fechou. Deslizei minha mão por suas costas e acariciei sua cintura,
depois a apartei. Colei minha testa na dela e quando ia a beijar, ela virou o
rosto e soltou um suspiro.
__Então acho que já acabei por
aqui. – Ela se levantou e colocou a calcinha, depois o sutiã. Eu apenas fiquei
parado a olhando, perplexo. – O que está esperando para dar o fora? Tenho
outros clientes.
__Como é que é? Você acha que vou
sair daqui sem sexo? – Gritei nervoso.
__Vai sim, porque esse não é o meu
trabalho. – Ela deu um sorriso irônico para mim. – Não sou puta, não faço sexo
por dinheiro.
__Mas você age como uma. E se tira
a roupa por dinheiro, porque não pode transar comigo também? – Levantei da
cadeira e cruzei os braços, esperando uma resposta da Sra. Gostosona.
__Simplesmente porque não faço.
Você pode ir embora agora? Ou vou ter que chamar o segurança?
__Eu posso te pagar o quanto você quiser,
o preço que quiser, eu faço. – Ela levantou as sobrancelhas, agora o papo tinha
ficado interessante.
__Não, obrigada. Não preciso do seu
dinheiro e não vou transar com você por dinheiro.
__Então, transa comigo de graça!
Duvido que você não tenha ficado excitada comigo.
__Não fiquei não me relaciono com
clientes. Muito pior, me excito. É tudo muito profissional.
__E você deixa seus clientes te
tocarem? – Disse me aproximando rapidamente dela e a prendendo em uma barra de
ferro. – Deixa eles te beijarem? – Puxei seu cabelo para seu rosto ficar na
altura do meu e selei nossos lábios, passando minha língua no seu lábio pedindo
passagem. Ela logo cedeu, e me beijou de volta em uma intensidade maior. Suas
mãos foram para debaixo da minha blusa e ela arranhou meu abdômen de leve.
Apertei sua cintura contra meu corpo e quando não restava mais ar em meus
pulmões, desci meus lábios parar seu pescoço, o chupando com força. Ela soltou
um gemido rouco e isso me incentivou a não parar. Sua boca passava pelo meu rosto
enquanto suas mãos estavam enroscadas em meu cabelo. Beijei seus seios ainda
cobertos pelo sutiã e quando minhas mãos encontraram seu fecho, ela empurrou
com força meu peito, se afastando. Eu estava ofegante e percebia que acontecia
o mesmo com ela.
__Tenho. Que. Trabalhar. – Ela
disse com a voz entrecortada, com dificuldade para puxar o ar de volta para os
pulmões. Assenti ainda ofegante.
__Que horas você sai?
__As 6hrs. Por quê? – Ela me olhou
confusa.
__Por nada, quem sabe eu volto
amanhã. – Sorri tendo certeza que voltaria amanhã. Ela franziu as sobrancelhas
e depois assentiu.
__Ãhn... É... Claro, tudo bem.
Saí da cabine ainda ofegante, suado
e confuso. Passei as mãos pelo cabelo e pelo rosto tentando processar tudo que
tinha acontecido dentro daquela cabine. Os caras estavam podres de bêbados e
Ryan e Chaz ficavam gritando coisas sem sentidos pra mim sobre a Stripper.
P.O.V Selena
Estava saindo da boate sozinha,
pois Ashley tinha ido embora com um cliente. Odiava quando ela fazia isso, saía
sem avisar e me deixava preocupada. O céu já estava ficando claro e um vento
frio de começo de manhã congelava minhas pernas. Dei tchau para as outras
dançarinas que continuavam na boate e avisei Mark, o segurança que já estava
indo embora. O lugar ficava no final de um beco, seria realmente assustador, se
eu não estivesse tão acostumada a fazer esse caminho.
Já estava quase saindo da rua
quando alguém puxou meu braço e me empurrou para uma lata de lixo. Meu coração
parou por alguns segundos, meu sangue esfriou e só então percebi que era aquele
cliente de olhos cor de mel que me deixou maluca.
__O que você está fazendo? – Queria
ter gritado com ele, mas minha voz saiu fraca e rouca. Ele estava muito próximo
do meu rosto e isso me lembrou do nosso beijo na cabine, prendi a respiração
por alguns segundos.
__Eu disse que iria voltar no dia
seguinte. E adivinha? Já é outro dia. – Ele sorriu e só então percebi como ele
era lindo.
__Enlouqueceu, é? Acha que pode me
agarrar no meio da rua seu pervertido? Eu nem ao menos te conheço! Me solta. –
Tentei o empurrar pra longe, mas ele era muito mais forte que eu e segurou meus
braços com força.
__ Não se lembra de mim? – Ele
franziu as sobrancelhas e eu assenti, mordendo o lábio. Queria rir da sua cara
de idiota, mas tinha que manter a pose. – Duvido muito, mas isso não é
problema. Eu faço você se lembrar.
__Cara, estou falando sério, me
solta ou eu vou chamar a po... – Ele me interrompeu pressionando sua boca com
força na minha e eu logo dei passagem para sua língua, apertando seus ombros e
me sentindo perdida no espaço. Seu beijo era algo que eu nunca tinha provado
antes, seu hálito quente me deixava louca.
__Eu estou falando sério, você tem
que parar com isso! – O ameacei ofegante.
__Vem comigo pra casa, vem? – Seus
lábios estavam entre meu pescoço e meu colo e por mais que eu quisesse que ele
parasse, a sensação era tão maravilhosa que meu corpo não tomava nenhuma
atitude.
__Não acho uma boa ideia. – Disse entre
um gemido fraco, revirando os olhos de tanto prazer que estava sentindo
enquanto ele chupava meu pescoço e apertava minha bunda. Minhas mãos continuavam
apertando seus ombros e seus braços definidos.
__Por favor, só por hoje. Depois você
pode voltar pro seu trabalho e esquecer que eu existo. – Ele tirou seus lábios
de mim, se separando um pouco para observar minha expressão. Eu não queria ir,
e sabia que seria errado me envolver desse jeito com um cliente, mas meu corpo implorava
pelo seu toque pelo menos mais uma vez.
Revirei os olhos assentindo e ele
deu um sorriso safado, segurando minha mão e me guiando para o seu carro.
casando com sua fanfic gabi
ResponderExcluirapaixonada pela sua fic, pfvr
ResponderExcluirmds é muito perfeita...
pelo amor de Deus continua